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Linha White

A alegria e felicidade são o estado natural de saúde

Todos os dias nos deparamos com imagens de corpos jovens, atléticos e perfeitos. Na sociedade actual o corpo mostra a sua omnipresença, sendo bem visível na publicidade, na moda e na cultura. O reforço dado pelos "media" em mostrar formas físicas atraentes, faz com que a nossa sociedade se lance em busca de uma aparência física idealizada. Verifica-se cada vez mais a valorização da estética, tendo esta vindo a assumir particular importância uma vez que provoca sentimentos de aceitação ou de censura social, conduzindo as pessoas a percepcionarem a beleza como o "ingrediente chave" para o sucesso na sua vida.


Assiste-se ainda a uma sobrevalorização da juventude, queremos parecer eternamente jovens, pois sermos jovens significa estarmos no nosso máximo potencial a nível físico e mental. Existe pânico geral quando se fala de velhice e aparecimento de rugas faciais, despoletando assim um desejo em eliminá-las, extinguindo desta forma os sinais de envelhecimento. Esta cultura padronizada de beleza, na qual a juventude está implícita, influencia a forma como a maioria das pessoas percebem os seus corpos. Aspirando conseguir este ideal, ficam insatisfeitas com a sua aparência física, levando esta percepção negativa a estados afectivos negativos.

 

A forma como percepcionamos o nosso corpo, ou seja a nossa "auto-imagem" tem como base experiências e vivências, assim como estímulos presentes e expectativas futuras. Ter uma boa "auto-imagem" potencializa a beleza e a saúde, estando esta directamente relacionada com a auto-estima, as pessoas que se avaliam como belas (ou seja, que têm uma boa auto-imagem) têm maior facilidade em apresentar mais auto-estima, o que lhes proporciona uma melhor qualidade de vida relativamente àquelas que não se vêem como tal, apesar de muitas vezes serem bastante atraentes (tendo em conta o "padrão" actual de beleza). O que acontece por vezes é que a auto-estima distorce a "auto-imagem".

 

 

Catarina de Castro Lopes
Psicóloga Clínica na WHITE

Estética em Medicina Dentária – Parte 2

No último post falámos um pouco acerca dos possíveis tratamentos estéticos passíveis de efectuar à nossa dentição – branqueamento dentário, restaurações, coroas e facetas cerâmicas, ortodontia, etc. Estes tratamentos permitem modificar a posição, encaixe e aspecto visível dos nossos dentes, sem no entanto alterarmos o que os rodeia: a gengiva, lábios, e todos os tecidos peri-orais. Estes factores são importantíssimos para a Estética global, e nunca deverão ser menosprezados. Um mau contorno gengival, por exemplo, poderá deitar por terra o resultado final de um tratamento estético dentário. De que serve um “quadro” bonito, quando a “moldura” não é suficientemente estética?

 

Uma gengiva sã, com contorno alinhado, é um requisito fundamental para obtermos um sorriso estético. Para tal, para além de uma correcta higiene oral, poderemos fazer diversas intervenções que permitem melhorar o nosso sorriso a nível gengival. A gengivectomia, o recobrimento radicular e o peeling gengival são três desses exemplos. No primeiro tratamento removemos eventuais excessos de gengiva (que poderão esconder parte da estrutura dentária, dando a impressão de que os dentes são muito curtos, ou de que mostramos demasiada gengiva quando sorrimos), permitindo, também, realinhar o contorno gengival, quando este é irregular. Já no caso do recobrimento radicular, iremos recuperar a gengiva perdida (por exemplo, quando a gengiva regrediu, expondo parte da raiz), mediante diversas técnicas. Finalmente, o peeling gengival, consiste numa ligeira abrasão dos tecidos gengivais, feita com anestesia local, que permite remover eventuais manchas que existam na gengiva, permitindo obter uma estética mais favorável.

 

Relativamente aos lábios e aos tecidos peri-orais, podemos afirmar que muitas vezes as rugas que apresentamos são de origem dentária. Como?

Sabemos que grande parte do suporte do terço inferior da face (entre o nariz e o queixo) é dado pela estrutura óssea e dentária subjacente. Ao perdermos um ou mais dentes, esse suporte fica diminuído, levando a um colapso da nossa pele, responsável por algumas das rugas profundas que surgem na nossa face. Uma boa maneira de evitar e reduzir essas mesmas rugas, é voltar a recuperar esse suporte, repondo os dentes em falta (seja com próteses, implantes, coroas em cerâmica, etc.), e complementar esse tratamento com eventuais técnicas de cirurgia plástica (aplicação de ácido hialurónico, botox, etc).

 

Devemos sempre considerar a estética como um todo, não como a soma isolada das várias partes que a compõem – assim sendo, para além de se limitar a intervir na sua dentição, considere melhorar o aspecto das suas gengivas e lábios. Verá que os resultados serão ainda mais gratificantes!

Cicatrização pós extracção

 

 

 

Boa noite,

encontrei o vosso blog que desde já acho bastante interessante e bastante útil.

Tenho uma dúvida/ questão:

Arranquei um molar inferior onde levei pontos. Após uma semana continuava com dores e voltei ao dentista onde me foi dito que estava com uma infecção. Tomei o antibiótico que resolveu essa situação, estando sem qualquer dor nem infecção. Acontece que continua um buraco no sítio de onte foi removido o dente. A minha questão é quanto tempo demora a fechar uma situação destas e se é normal ainda estar assim. Muito obrigada

 

Complicações após Extracção Dentária

Boa tarde tenho uma pergunta a fazer-lhe:
Tive uma infecção na raiz do dente, o dentista resolveu arrancar o dente sem fazer qualquer tipo de tratamento primeiro, o certo é que depois de tomar antibióticos(já depois da remoção do dente) continuo com 2 vergões(da infecção) na gengiva, com dores debaixo do olho e até na parte lateral da cabeça(na fonte).
Isto é normal?

Cumprimentos

Miguel Sá

 

 

Periodontite

Eu tenho um problema de retracção da gengiva.
Todos os meus dentes têm vindo a ganhar mobilidade e, principalmente, os dentes da frente têm bastante mobilidade e exposição da parte que normalmente fica coberta pela gengiva.
Eu gostaria de saber se é possível fazer um enxerto de gengiva para cobrir a parte dos dentes que está exposta.

Obrigada.

 

 

Desvitalizações

Bom dia,

 

Faz um ano que desvitalizei um pré-molar (mandibula superior). Embora eu me tenha queixado em tempo real (i.e. aquando do processo) de sensibilidade do dente à medica, esta simplesmente nada fez, pelo que fechou o dente. 7 meses depois voltei a queixar-me do dente sendo que me foi dito que tinha uma carie. Foi restaurado, com um parafuso. Voltei a sentir um desconforto, e cresceu um pequeno granulo no osso, na raíz do dente. Depois de efectuar um radiografia, após sucessivas queixas a outro medico, foi-me dito que a desvitalização não tinha sido bem feita e que podia re-desvitalizar o dente. No entanto, consultei outras opiniões de outros profissionais me disseram que seria dificil retirar todo o cimento até chegar à raíz e que o melhor seria portanto tirar o dente definitavemente (visto que não apresenta infecção nem quisto). Não queria de forma nenhuma tirar o dente, mas simultaneamente tenho dúvidas sobre a viabilidade do processo e receio de acumular problemas em relação ao osso impedindo-me de colocar um implante. O re-tratamento é possível nestes casos com elevada percentagem de sucesso ou não?

 

Cumprimento,

 

Liliana Silva