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Linha White

Dr White - Sandra Martins: "A Boca está na mão"

Intervenção Psicológica

 

Para quem viu o último episódio do Dr. White pôde perceber que a Sandra apresentava uma Fobia Especifica a Próteses Dentárias e a objectos em forma de dentes. Foi usado o EMDR para tratamento desta fobia e em 10 sessões a Sandra deixou de ter medo destes objectos, tendo desenvolvido novas interpretações, novas reacções emocionais e comportamentos mais adequados. Com este artigo pode ficar a saber de uma forma detalhada o trabalho psicológico realizado.

 

O que é uma Fobia Específica?

É caracterizada pela presença de medo acentuado e persistente que é excessivo ou irracional, desencadeado pela presença ou antecipação de um objecto ou situação especifica. A exposição ao estimulo fóbico provoca quase invariavelmente uma resposta ansiosa imediata. A pessoa reconhece que o medo é excessivo, no entanto não tem controlo sobre suas reacções. As situações fóbicas são evitadas com intensa ansiedade e mal-estar, interferindo significativamente com as rotinas normais da pessoa, funcionamento ocupacional, relacionamentos, actividades sociais ou mal-estar acentuado. O evitamento é a consequência mais complicada pelo impacto que tem na vida das pessoas e sua liberdade individual.
Os primeiros sintomas de Fobia Especifica ocorrem habitualmente na infância ou no inicio da adolescência, podendo ocorrer mais cedo nas mulheres do que nos homens.
Os factores predisponentes para o desencadeamento da fobia incluem muitas vezes acontecimentos traumáticos que tendem a ter um desenvolvimento particularmente agudo.

 

EMDR para Fobias

O EMDR tem sido indicado nos últimos anos como tratamento para alguns problemas de ansiedade, incluindo várias fobias. Muitos casos têm demonstrado a sua eficácia em apenas três ou quatro sessões no tratamento de fobias especificas com componente traumática. A vantagem desta técnica sobre a clássica Terapia Cognitivo Comportamental é a rapidez da sua acção e menor numero de sessões envolvidas.
Têm sido feitos vários estudos com fobias especificas em situações ambientais, em particular fobias de animais, alturas, injecções e medo de andar de avião, através de exposição in vivo. Por exemplo, em fobia de aranhas, as pessoas são expostas ao animal e encorajadas a deixar as aranhas andar pelas suas mãos. As técnicas de exposição têm realmente mostrado eficácia nestes tipo de fobias. Contudo, não têm sido realizados estudos utilizando as técnicas de exposição com fobias que têm em sua génese uma forte componente traumática (acidentes de carro, medo de engasgar, mordidelas de cão, etc.) De facto, as pessoas não podem ser expostas a mordidelas de cobras, a cair de sítios altos ou a acidentes de avião, e é a antecipação destes eventos que torna as situações temíveis. De Jongh (1999) realizou uma pesquisa onde mostra que algumas fobias especificas, como medo de cães, sangue, injecções, ferimentos, falar em publico e fobias dentarias habitualmente têm origem numa experiencia traumática. De Jongh (1999) afirma que este tipo de fobias não respondem bem ao tratamento através da exposição. O mesmo autor trabalhou com pacientes com fobia dentária e verificou que o EMDR é consideravelmente mais eficaz, eficiente e confortável para o paciente do que as técnicas de exposição quando estão envolvidas experiencias traumáticas. Outro estudo realizado por Marcus, Marquis e Sakai (1997) que comparou a terapia EMDR com acompanhamento tradicional (i.e, terapia cognitivo-comportamental, psicoterapia psicodinâmica, medicação e terapia de grupo) verificaram que os pacientes tratados com EMDR mostraram uma melhoria significativa dos sintomas e duas vezes mais rápida do que o acompanhamento tradicional.
O método EMDR é baseado na imaginação do estimulo fóbico ou exposição a este mesmo estimulo, acompanhado de movimentos oculares ou outros estímulos bilaterais, tendo uma forte componente cognitiva. Encoraja o paciente a focar-se nas suas sensações físicas e a imaginar a situação traumática. Esta abordagem permite que a pessoa identifique e separe as sensações afectivas do trauma das suas interpretações cognitivas.

 

O Caso da Sandra

Sandra, de 42 anos tinha fobia especifica de próteses dentárias desde os 6 anos, desencadeada por algumas experiências traumáticas que teve no passado. A exposição ao objecto ou o simples facto de imaginar a prótese provocava uma resposta de intensa ansiedade – entre outros sintomas os mais evidentes e desconfortáveis eram: sensação de falta de ar, tremores, sudação, choro, rubor facial e aceleração do batimento cardíaco. Este medo era persistente e manifestava-se de uma forma excessiva, desadaptativa e descontrolada provocada pela presença ou antecipação da prótese.

A Sandra tinha consciência que o seu medo era desproporcional e exagerado face à situação, sabia que a prótese era um objecto e que não lhe iria fazer mal, mas mesmo assim não conseguia controlar as suas reacções. Interferia bastante no funcionamento da sua vida, uma vez que evitava alguns encontros sociais nomeadamente jantares e festas, se soubesse previamente que iriam estar presentes pessoas com próteses removíveis, pelo medo antecipatório que a prótese pudesse cair ou mover-se. Evitava ir ao dentista e fugia dos seus irmãos, uma vez que as brincadeiras preferidas eram despertar o medo da Sandra através de objectos em forma de dentaduras e dentes, e mais tarde mesmo com as suas próprias próteses removíveis.
Tudo começou quando tinha 6 anos e viu a mãe a tirar a prótese (removível) para a lavar. O pensamento e interpretação que deu na altura foi: “A boca está na mão,  está no sitio errado”, e depressa surgiram emoções e sensações de nojo, medo e repulsa que a levaram a fugir e a isolar-se no quarto a chorar.
A Sandra sempre teve uma boa relação com a sua mãe e com o resto da sua família. Não se recorda em concreto o que sentiu relativamente à sua mãe na altura mas pensa que terá sido um sentimento de pena “A minha mãe não tem dentes. Precisa usar aquilo”.  No entanto, recorda-se que ficou desde os 6 anos sem falar com a mãe sobre o episódio pois não queria magoá-la uma vez que “a sua boca estava no sitio errado”. Só por volta dos 10 anos (em que viu novamente a prótese) assumiu a sua fobia e contou à mãe, que lhe explicou que era apenas um objecto e que não lhe faria mal, que era um medo “estúpido”. Depois disso os irmãos começaram a gozar com ela e a provocá-la mostrando objectos em forma de dentes e dentaduras que reforçou ainda mais o medo.

 

Intervenção Psicológica

O principal objectivo da Sandra era mudar a sua aparência dentária e a solução era a colocação de uma prótese. Qualquer objecto semelhante a prótese, dentadura, moldes ou em forma de dentes causava resposta de intensa ansiedade. Assim, sentiu-se necessidade de intervir nesta fobia, não só para colocação da prótese dentária mas pela necessidade de executar moldes durante o tratamento.

Foi usado o protocolo de EMDR em que foram reprocessadas situações difíceis do passado, estímulos actuais que provocavam medo e as situações futuras que pudessem constituir um desafio e nas quais a Sandra pudesse vir a estar perante os objectos que lhe provocavam medo.
Foram reprocessados eventos que contribuíram para fobia, a primeira vez que o medo foi experienciado, as experiencias mais perturbadoras, a ultima vez que sentiu medo, associações com o estimulo presente e sensações físicas incluindo hiperventilação.
Saliento que a instalação de recursos e os entrelaçamentos cognitivos (usados a partir da 6ª sessão) foram técnicas poderosas que proporcionaram um grande avanço do processo terapêutico.

 

1ª Sessão

A situação escolhida (recordação original) foi a mãe a lavar as próteses quando a Sandra tinha 6 anos. A imagem escolhida que representa o momento mais difícil foi “a mãe ter a boca na mão”. A cognição negativa (CN), isto é, o que pensava de negativo sobre si mesma face à situação, tinha a ver com possibilidade de escolha/controlo: “Eu sou fraca”. A Sandra gostava de substituir esta CN pela cognição positiva (CP): “Eu sou forte e capaz de ultrapassar este medo estúpido”. As emoções sentidas no momento era o medo, repulsa e nojo. O seu stress que sentia foi avaliado pela Subjective Unit of Distress Scale (SUD), escala que varia de 0 a 10, em que a Sandra atribuiu o valor máximo (10).  As sensações corporais relatadas foram pressão/aperto na boca do estômago, peito (que a impedia de respirar normalmente) e braços, nó na garganta,  tremores, formigueiro braços e pernas, sensação de tendões puxados.
Foi instalado o lugar seguro: No Gerês, no campo em contacto com os animais, que chamava “paraíso”. Assim, pôde entrar em contacto com sensações de calma e tranquilidade.

 

2ª à 5ª Sessão

Depois de completada a fase de preparação e avaliação procedeu-se à dessensibilização. Durante esta fase surgiram vários objectos em forma de dentes e dentaduras, sendo que habitualmente a Sandra “fugia” para o seu lugar seguro (campo rodeado de animais) usando recorrentemente essa estratégia para lidar com memorias perturbadoras que iam surgindo durante o processamento.  Também se recordou de algumas situações que estavam esquecidas, almoços e jantares com amigos, do aniversário da avó em que lhe viu a placa saltar quando soprava as velas do bolo, lembrou-se ainda de num museu de dinossauros ter visto maxilares e dentes.
O que foi peculiar durante o tratamento foi o surgimento de varias “memórias de outras vidas” segundo Sandra, nas quais era uma enfermeira em tempo de guerra que assistiu a torturas altamente violentas em que eram arrancados os maxilares às pessoas e colocados num frasco de vidro. O autor das torturas e vitimas surgiram varias vezes assim como o frasco com os dentes e maxilares. O aparecimento deste material talvez se possa justificar pelo facto da Sandra acreditar em vidas passadas.
Apesar de todo o material que surgiu (“vidas passadas” e “vida actual”), durante estas quatro sessões senti que o processo estava em looping, isto é, que não havia grandes mudanças no processo.

 

6ª Sessão 

Foi feita instalação de recursos a meio da intervenção – recurso escolhido: Ter controlo sobre si e suas emoções. Instalar esta imagem futura de estar perante objecto fóbico acompanhada pelo forte pensamento de ter controlo sobre si própria foi bastante útil e permitiu que a Sandra avançasse bastante o processo. A situação escolhida em que usou com sucesso esse recurso foi: a Sandra a trabalhar no supermercado que lhe trouxe emoções e sensações de orgulho,  profissionalismo, controlo e força.
Nessa mesma sessão a Sandra obteve uma vitória pois durante o processamento começou a ver gomas em forma de dentes a dirigirem-se a si e gritou “vitória!” quando conseguiu comer uma dessas gomas.
Obviamente que todos os entrelaçamentos cognitivos usados também foram bastante úteis durante o processamento e permitiram uma evolução mais rápida, nomeadamente, reforçar que a Sandra era uma criança na altura e perguntar-lhe o que ela pensava sobre a situação enquanto adulta. Outro entrelaçamento cognitivo usado foi pedir que imaginasse por um segundo que era forte e capaz de ultrapassar o seu medo, técnica que foi bastante útil.

 

7ª Sessão

Nesta sessão. como forma de fornecer ferramentas de auto-controlo para lidar com o medo foi usada a técnica Light Stream. Pedi à Sandra que atribuísse uma forma, tamanho, cor, temperatura, textura e som às sensações e tensões que lhe percorriam todo o corpo. Rapidamente a Sandra chegou à conclusão que se tratava de uma luz quente, inflamável de cor vermelha que lhe percorria todo o corpo e atribuiu o nome de vírus. Depois perguntei-lhe o que podia combater esse vírus, que cor teria, forma, textura ao que a Sandra respondeu que tinha uma luz branca, agradável em forma de circulo, flexível e forte ao que chamou de antibiótico.

Durante o processamento o antibiótico começou a ganhar cada vez mais poder e a combater o vírus, até que Sandra gritou “Yes! Antibiótico venceu o vírus!”

 

8ª Sessão

As emoções que surgiram quando se recordou da situação foi de pena da mãe porque não tem dentes naturais, referindo que já não a perturbava quase nada. O SUD, isto é, a perturbação face à situação era 2 (numa escala de 0 a 10) e no corpo sentia apenas um formigueiro.

Pedi que a Sandra visualizasse a sequência de eventos ao longo do tempo e espaço como se de um filme se tratasse.
O SUD ficou igual a zero e assim avançamos para a instalação.

 

9ª Sessão

Foram trabalhados cenários futuros – ver alguém com uma prótese, irmão a brincar com ela, cair a prótese a alguém durante o jantar, fazer moldes para tratamento dentário, colocarem uma prótese em boca. Desta forma, foi instalada CP (cognição positiva) até que VOC=7, isto é, sentia as palavras "Eu sou forte e capaz de ultrapassar este medo estúpido" como totalmente verdadeiras, numa escala de 1 a 7.

 

10ª Sessão
A Sandra parecia já preparada a confrontar a situação in vivo. Quando lhe pedia que imaginasse uma prótese o seu nível de stress (SUD) era igual a 0, não surgia qualquer sensação ou emoção desconfortável. Nesta ultima sessão, numa primeira fase começou por observar a prótese e continuou sem sentir qualquer desconforto e depois pediu para pegar na prótese, ficando com ela na mão e continuando com SUD = 0.

 

Em 10 sessões de EMDR a Sandra perdeu o medo das próteses. Actualmente, já consegue visualizar e até pegar em dentaduras, próteses e objectos em forma de dentes sem apresentar qualquer resposta de ansiedade ou medo, tendo completado o seu tratamento dentário com sucesso na White.

Foi feito follow-up passados 4 meses e o resultado no nosso trabalho mantem-se, a Sandra não sente nenhuma ansiedade ou medo face a estes objectos.

 

Nota: Este artigo foi escrito com consentimento da Sandra e publicado após sua aprovação.

 

Catarina de Castro Lopes

Diretora Clínica de Psicologia na White

As máscaras que usamos

Nos tempos que correm é comum o uso da mascara como acessório em diferentes manifestações culturais, no entanto, esta prática já acontecia em tempos remotos, existindo algum simbolismo subjacente. Em algumas tribos ainda hoje a mascara assume uma função ritualistica, simbolizando protecção do inimigo. Noutros povos tem como função homenagear os Deuses.

Quando colocamos uma mascara transformamo-nos nem que seja por breves momentos. Muitas vezes usamos mascaras sociais como esconderijo da nossa identidade, de forma a sentirmo-nos mais seguros e protegidos.

Na realidade usamo-las todos os dias e é desta forma que desempenhamos os vários papeis nas nossas vidas – o papel de mãe, de filho, de amigo, de namorado, de profissional. É com estas mascaras que nos relacionamos e que temos as atitudes adequadas para cada circunstancia.

Usarmos mascaras sociais não significa que sejamos falsos ou más pessoas. Se observar o comportamento de determinadas pessoas em contexto social, por exemplo numa festa, vai reparar em múltiplos tipos de mascaras. Verá os mais curiosos, os reservados, os desconfiados, os excêntricos e uma infinidade de outras formas de estar em ambiente festivo.

Comportamo-nos de determinada forma quando estamos numa festa com amigos e de outra totalmente distinta se estivermos no nosso local de trabalho. Assumimos posturas diferentes, adequadas a cada contexto. O vocabulário que usamos muda, vestimo-nos de forma diferente e interagimos mostrando mais ou menos as nossas emoções.

Contudo, é importante perceber se o uso destas mascaras é efectivamente vantajoso, isto é, se garantem a aprovação dos outros, melhoram o seu desempenho nas diversas áreas da sua vida e lhe trazem bem-estar. Se pelo contrario o tornam numa pessoa menos espontânea, mais receosa, insegura ou mais dependente da opinião dos outros, então talvez esteja na altura de mudar de mascara. Ou seja, é importante reflectir:

Quem está por trás de todas estas mascaras sociais e que função desempenham na sua vida?

 

Pense nisto!

 

 

Catarina de Castro Lopes

Diretora Clínica de Psicologia na White

 

 

 

DERMATOLOGIA – Todos os anos devemos mudar de “máscara”

Numa perspectiva dermatológica, numa altura em que ninguém leva a mal as brincadeiras de Carnaval, convidamo-la a deixar cair de vez essa “máscara” que ao longo dos anos foi tomando conta da sua pele.

O rosto, pescoço, colo e mãos são as zonas do nosso corpo mais desprotegidas durante o ano inteiro, faça frio ou calor, pelo que devemos estar atentos e criar hábitos de protecção e prevenção.

No entanto, há casos em que os danos já são demasiado evidentes e incomaditivos ao olhar e ao toque. Na WHITE temos à sua disposição uma seleção de peelings que tratam a camada superior da pele, ou seja, a mais danificada pelos factores externos e cuidados diários, como se de máscaras sobre máscaras se tratasse.

Dependendo da profundidade do peeling, a textura da pele em geral é suavizada, as rugas superficiais são eliminadas e as irregularidades de cor são melhoradas, havendo uma revitalização da pele na zona tratada. Indicado para tratamento de rugas faciais, manchas, anormalidades de pigmentação, pano e outros problemas de pele superficial, incluindo lesões pré-cancerosas, acne/cicatrizes de acne e sardas, esta é uma das formas mais inovadoras no rejuvenescimento da pele.

Esta é a altura perfeita para mudar de máscara, deixar cair a pele envelhecida e rejuvenescer o rosto, trazendo mais brilho e esplendor à sua Vida!

 

Leonor Girão

Dermatologista

Diretora Clínica de Dermatologia

Clínica White


Teste BRAINSCREEN

Invista na sua saúde e no seu bem-estar!

 

O que é o Brainscreen?

 

Perfil de análises clínicas que avalia os principais intervenientes na neurotransmissão cerebral.

Sente-se cansado? Desmotivado? Tem falta de memória ou concentração? Este teste permite medir o que é que está a provocar estes sintomas.

Através dos resultados é possível optimizar o bom funcionamento cerebral, consoante as suas necessidades.

Este teste pode ainda ser efectuado numa perspectiva preventiva com o objectivo de reduzir certos factores de risco para as perturbações de humor, como a depressão ou declínio cognitivo (doença de Alzheimer, Parkinson e outras demências).

O Braincreen pode ser realizado por todas as pessoas e em todas as fases da vida. Nas crianças e adolescentes é frequentemente usado para melhorar a performance cognitiva, problemas de aprendizagem, défice de atenção e perturbações do humor.

  

O seu bem-estar físico e mental está relacionado com o bom funcionamento dos neurónios e do cérebro.

Potenciar a sua actividade cerebral certamente lhe trará maior qualidade de vida!

Venha ter connosco e faça o seu teste!

 

 

 

 

CIRURGIA PLÁSTICA – Deixe cair de vez A MÁSCARA e assuma uma nova Vida!

A palavra mote – máscaras - é teatral e tem muito de carnavalesco, mas muitas vezes serve apenas para se esconder de algo que a persegue durante anos. Seja por falta de coragem, meios ou apenas por se ter conformado com as alterações no seu corpo, ninguém merece esconder-se atrás de uma máscara e fingir que está tudo bem.

Este mês dedicamos algumas palavras a quem já passou por algo tão difícil como uma mastectomia, parcial ou total, pois queremos ajudar a perceber que a reconstrução mamária é realizada para restaurar a mama que foi removida devido a cancro ou outras doenças, pois merece o melhor. Apesar de a decisão ser sua e apenas sua, este tipo de cirurgia é recomendada sob vários aspectos, principalmente do que diz respeito ao reequilíbrio psicológico da mulher que está a vivenciar uma experiência tão traumática como esta.

Após a mastectomia procede-se à reconstrução mamária, cujos procedimentos podem ser efectuados numa só intervenção cirúrgica, passando numa fase posterior à reconstrução do mamilo e da aréola propriamente dita. Enumerando algumas das técnicas de reconstrução mamária utilizadas em mulheres mastectomizadas, como Tram, Expansores e Proteses, ou LD – latissimus dorsi, a Microcirurgia (Diep e Tdap) é a técnica mais utilizada em todo o mundo e a que apresenta melhores resultados.

Correndo o risco de ser um assunto demasiado sensível às leitoras e até algo confuso pela informação que aqui lhe damos, a nossa intenção é ajudá-la a perceber que pode e deve assumir a sua forma e condição de mulher. Não se esconda. Reassuma a sua forma feminina, deixe cair a máscara e assuma uma nova Vida!

 

Tiago Baptista Fernandes

Cirurgião Plástico

Director Clinico de Medicina e Cirurgia Estética

Clinica White


ESTÉTICA - Em época de Carnaval, escolha a melhor Máscara

O país e o mundo estão prestes a parar para ver e deliciar-se com a fantasia recriada através das mais singelas ou exuberantes máscaras e trajes carnavalescos. Muitos passam o ano inteiro a trabalhar em algo que é apreciado apenas durante uns dias ou umas horas...pois não é o que queremos para Si.

Na WHITE convidamo-lo a pensar em si, na sua pele e no seu bem estar durante o ano inteiro. Neste Carnaval experimente e apaixone-se pelas “nossas” máscaras! Temos à sua disposição uma vasta gama de tratamentos faciais pelos quais temos a certeza que se vai apaixonar, ou não fosse também este o mês do Amor.

Revitalizante, refrescante, anti-envelhecimento, calmante, anti-oxidante ou apenas relaxante, são algumas das mácaras que temos para lhe oferecer e, acredite, não vai mais querer privar-se de as usar!

A par de outros factores ambientais a que estamos sujeitos todos os dias, este é um mês de frio intenso em que a nossa pele se ressente, por isso há que cuidá-la, prevenir problemas de maior, relaxar e colocar de vez A MÁSCARA!

 

Departamento de Medicina Estética da White

Intervenção Psicológica na Cirurgia Bariátrica

Avaliação Psicológica Pré-Cirurgica

Deve ser cautelosamente avaliado antes da cirurgia bariátrica:

 

- O modo como a pessoa se relaciona com a comida e o lugar que esta ocupa na sua vida, pois a maioria destas pessoas engorda e come compulsivamente, não porque sente uma fome física mas sim porque se sentem tristes, ansiosos ou stressados, usando a comida como um ansiolitico ou antidepressivo;

- O historial de obesidade e causas associadas;

- A recorrência a dietas mal sucedidas e perceber quais as dificuldades que sentiram e porque não resultaram;

- A existência de apoio familiar e social. Trata-se de uma cirurgia e de um processo que requer algum suporte dos mais próximos a longo prazo;

- A satisfação com a imagem corporal e possíveis perturbações da mesma;

- Perceber se as motivações e expectativas em relação à cirurgia são adequadas, pois estas pessoas frequentemente acreditam que fazendo a cirurgia todos os seus problemas se resolverão;

- Verificar se existe psicopatologia, como a perturbação da ingestão alimentar compulsiva, tão comum nestas pessoas, depressão e perturbações ansiosas;

- Averiguar se as pessoas estão preparadas para a cirurgia e para as mudanças que irão ter que fazer na sua vida (alimentação, exercício físico, mudar horários e rotinas) e se estão bem informadas acerca do tratamento. É fundamental a colaboração e responsabilidade do paciente durante o tratamento;

- Se forem detectadas perturbações psicológicas que sejam um potencial obstáculo a resultados eficazes com a cirurgia, esta poderá ser adiada ou mesmo contra-indicada;

- O que se pretende numa fase pré-cirúrgica é avaliar se as condições psicológicas do paciente são favoráveis à adesão ao tratamento.

 

Acompanhamento Psicológico no Pós-operatório

Depois da cirurgia, o tratamento psicológico pode e deve continuar. Vejamos as razões! Nos primeiros meses que se seguem à cirurgia, o paciente irá encarar o desafio de modificar profundamente os seus hábitos alimentares, assim como o de reconhecer a cada dia as mudanças no seu corpo. É comum a existência de conflitos de percepção da sua nova imagem, sendo portanto um dos aspectos a trabalhar pelo psicólogo.
Uma outra questão a trabalhar será a adaptação ao novo estilo de vida que é completamente diferente ao anterior, já que o paciente terá de lidar com situações de privação de alimentos que antes eram ingeridos em grande quantidade. É importante realçar que a cirurgia não muda a vontade de ingerir determinados alimentos. Se estas pessoas não conseguirem lidar com esta privação, podem acabar por transferir a compulsão para outros vícios. Não é raro acontecerem depressões, abuso de álcool e/ou de outras drogas nos pacientes que foram inadequadamente seleccionados para a realização de cirurgias ou que não receberam atenção psicológica posterior à cirurgia. Portanto, deve ser trabalhado o controlo de impulsos que leva à ingestão alimentar exagerada ou hipercalorica e ajudar as pessoas a gerirem a ansiedade inerente a todo o processo de redução de peso.
Por outro lado, muitas pessoas obesas utilizam a sua imagem como uma boa desculpa para não ter uma vida social e afectiva: "Não encontro emprego porque estou gorda" ou “Não vou à praia porque estou gorda”. 
Depois de perderem peso, têm que aprender a lidar com uma nova realidade. Quem opta pela cirurgia deve saber que está a optar por enormes mudanças internas e externas, que tem um período de adaptação emocional, física e social, mas acima de tudo está a optar por uma melhor qualidade de vida.

Não se esqueça que a perda de peso e a sua manutenção a longo prazo envolve aprendizagem e mudança de comportamentos no seu dia-a-dia!

 

 

Catarina de Castro Lopes

Diretora de Psicologia na White

 

 

 

 

 

Nos Bastidores do Dr. White

Para saber um pouco mais sobre os tratamentos dentários que realizámos no programa, fica aqui uma breve descrição sobre o caso da Ana Marisa Machado:

 

 

A Ana foi uma das concorrentes do programa Dr. White, que veio muito motivada para os tratamentos dentários, uma vez que tinha uma grande frustração por ser tão jovem e apenas ter um dente no maxilar superior com uma prótese acrílica removível desadaptada e vários molares ausentes no maxilar inferior. Este quadro clínico provocava desconforto à paciente tanto na mastigação como quando queria sorrir, afectando claramente a sua auto-estima.

Após a realização de um estudo clínico e radiográfico elaborámos um plano de reabilitação total em que a nossa primeira preocupação foi a parte biológica, ou seja, preservar ao máximo as peças dentárias que ainda possuía. A segunda preocupação foi a funcional, havendo a necessidade de estabelecer qual a melhor forma de colocarmos a nossa paciente a mastigar correctamente. Por último, mas não menos importante a estética, para que se sentisse confortável com o seu sorriso.

 

Com isto, apresentamos os tratamentos que foram realizados por ordem de prioridade:

 

- Higiene oral

- Cirurgia para extracção do canino superior direito e colocação de 4 implantes superiores e 3 inferiores. Nesse dia a paciente já  levou uma prótese superior provisória de forma a poder andar confortável durante o processo de cicatrização.

- Foram necessários 4 meses para a integração dos implantes e durante esse tempo aproveitámos para proceder com o tratamento de algumas cáries com resinas estéticas.

- Realização de um branqueamento dentário por moldeiras no maxilar inferior.

- Passados então os 4 meses foram feitas impressões sobre os implantes para se poderem elaborar 3 coroas inferiores individuais e uma prótese total superior com encaixe para os implantes

- Após duas semanas, Colocou-se a prótese superior implanto-suportada e as coroas inferiores individualizadas.

- Necessidade de controlos periódicos para garantir a manutenção do tratamento.

 

Uma prótese implanto-suportada é uma opção terapêutica intermédia, uma vez que, se trata de uma prótese removível mas que em associação aos implantes dentários constitui uma situação de estabilidade e conforto, visto que a prótese fica fixa aos implantes. Como não é uma situação totalmente fixa, temos a higiene facilitada, pois é possível remover a prótese para higienizar e fazer o descanso das gengivas.

No maxilar inferior colocámos uma coroa individual em cada um dos implantes, que é a situação ideal pois reconstituímos a morfologia natural do maxilar.

Com este tratamento conseguimos um resultado clínico que agradou não só a Ana como também toda a equipa de clínicos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Dr. Carlos Morais - Médico Dentista