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Aplicação de Preenchimento Labial na Medicina Dentária

A nossa pele, quando jovem é lisa e elástica, pois contém muito ácido hialurónico - uma substância do organismo que preenche os espaços entre células. Com o avanço da idade o ácido hialurónico diminui, diminuindo também a hidratação e elasticidade da pele, o que contribui para o surgimento de rugas e perda de volume na face.

 

O preenchimento de rugas e remodelação facial tridimensional através de géis injetáveis está cada vez mais difundida e pode ser efetuada como complemento a uma reabilitação oral. A maior parte do suporte da zona inferior da face é definido e mantido pela estrutura óssea que rodeia os dentes. Quando há falta de dentes, esse suporte fica diminuído o que, aliado ao avanço da idade resulta, frequentemente, numa perda de volume labial, colapso da pele e aparecimento de rugas profundas.

 

A aplicação de gel de ácido hialurónico permite restaurar o volume facial, compensar defeitos ou assimetrias e corrigir rugas, constituindo um complemento fundamental à reabilitação protética de dentes ausentes, que poderá ser realizado pelo seu dentista.

 

 

Necessidade de Endodontia após preparação de um dente para coroa:

Muitas vezes, em casos de reabilitação dentária complexa, existe a necessidade de gerir o espaço dos dentes no maxilar e como tal, temos que corrigir a sua posição ou inclinação para conseguirmos obter um resultado equilibrado. Em casos de reabilitações com alguns implantes, uma das formas de homogeneizar e regularizar a arcada dentária é com o recurso a coroas, não só nos implantes como também nos dentes adjacentes.

Quando preparamos um dente para coroa, no qual temos a necessidade de alterar a sua forma ou posição em boca, muitas vezes temos que fazer um preparo mais agressivo que pode comprometer a vitalidade do dente, dada a proximidade do preparo ao nervo. Nesses casos temos que proceder com o tratamento endodôntico (desvitalização) para evitar situações de dor e preservar o dente em boca prevenindo futuras infecções.

O caso clinico que apresentamos é demonstrativo dessa situação, por necessidade de ajustar o espaço da coroa, houve necessidade de um talhe mais invasivo e consequente desvitalização.

 

 

 

 Fig 1: Dente preparado para coroa, sendo que a estrutura central mais escura (radiolúcida) é o nervo e que com o preparo ficou quase exposto. Optamos por realizar o tratamento de desvitalização.

 

 

 

Fig 2: Para um correcto tratamento endodôntico é essencial limparmos todo o interior do dente, para tal utilizamos uns instrumentos, denominados por limas, visíveis nesta imagem.

O anel branco à volta do dente faz parte do isolamento absoluto, que é um dique de borracha preso por um grampo ao dente, que previne a contaminação no interior do canal, assim como permite utilizar todos os materiais e desinfectantes , de forma segura (visível na fotografia 1).

 

 

 Fotografía 1

 

 

 

 

  Fig 3. Depois de o dente estar preparado e correctamente desinfectado temos que preencher o seu interior de forma a prevenir  futuras  infecções. Para isso utilizamos cones de uma borracha biocompatível denominada Gutta-percha demonstrado nesta imagem.

 

 

 

 

Fig 4. Para finalizar o tratamento aquecemos o material de modo a garantir uma perfeita adaptação às paredes, assim como, colocamos um espigão de fibra de vidro para reforçar a estrutura e garantir um bom suporte à futura coroa.

 

 

 

 Fig 5. Neste Rx final, já conseguimos observar a reabilitação com coroas sobre o dente e os implantes com uma correcta distribuição dos espaços.

 

Nos nossos dias todos estes tratamentos são realizados de forma indolor e por profissionais com prática exclusiva nesta área com recurso a microscópio e todo o tipo de tecnologia que permita detectar quaisquer variações anatómicas.

O presente caso refere-se a um segundo pré-molar superior que normalmente tem apenas dois canais e que neste caso, observamos uma variação, pois conseguimos distinguir três canais.

 

 

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