Muitas vezes os pacientes chegam à consulta porque não gostam das restaurações que têm nos dentes da frente. Queixam-se repetidamente que já foram refeitas diversas vezes, e que cada vez que a refazem fica ainda maior e a notar-se mais.
De facto as restaurações estéticas são um grande desafio na medicina dentária porque “imitar” a natureza recorrendo a resinas compostas exige bastante experiência técnica e compósitos de boa qualidade. Mesmo um médico dentista com muitos anos de experiência se não tiver ao seu dispor resinas compostas estéticas, dificilmente consegue realizar uma restauração impercetível. A correcta escolha de cor, uma anatomia dentária perfeita, bons materiais e experiência do profissional em dentisteria estética são factores preponderantes para o sucesso de uma restauração anterior.
Em seguida, mostramos um caso clínico com fotos do antes e depois.
Em medicina dentária, a era digital torna-se cada vez mais importante no planeamento da consulta e agendamento da mesma, como ferramenta de diagnóstico fiável, como método de documentação dos casos clínicos, como meio de criar uma interface de comunicação entre o médico dentista e o seu paciente.
Com o aparecimento do desenho assistido por computador (CAD) novos sistemas de digitalização foram vindo a ser alvo de estudo no mercado. Hoje em dia existe uma vasta oferta de scanners intraorais (Fig.1) e scanners 3D com uma qualidade e precisão ótimas do ponto de vista clinico.
Fig 1. - Sacnner Intra-Oral
Os scanners intraorais são um componente tecnológico que oferece muita comodidade ao paciente, pois substituem desconfortáveis moldes convencionais. Para além disso o grau de detalhe e precisão está melhor que nunca sendo já possível fazer-se uma reabilitação totalmente planeada, desenhada e impressa por computador eliminando o erro humano na confeção das estruturas.
Em cirurgia oral é cada vez mais frequente recorrermos a técnicas de regeneração óssea e tecidular. Estas técnicas assentam no princípio de substituição de tecidos danificados, “mortos” ou perdidos por outros novos, exatamente com a mesma função. Este processo é variável de tecido para tecido e está dependente da extensão da lesão.
O conceito de PRF (fibrina rica em plaquetas) baseia-se na centrifugação de sangue sem anticoagulante. Esta técnica recente, descoberta apenas em 2001 pelo médico francês Joseph Choukroun veio revolucionar as técnicas de regeneração orais. Através do prórpio sangue do paciente, utilizando força rotacional, é possivel formar um coagulo de fibrina de facil manipulação para o cirurgião.
Este coágulo de fibrina chamado PRF vai libertar gradualmente e fatores de crescimento ou citocinas no local, o que favorece muito a cicatrização e regeneração da ferida cirúrgica. O objetivo da utilização deste material é acelerar a cura do tecido ósseo e mole após cirurgia oral.
Existem várias publicações internacionais que comprovam a eficácia do PRF, e salientam as diversas aplicações na área da medicina dentária: cirurgia de implantes, enxerto ósseo, a cirurgia periodontal, extrações.
Na White Clinic utilizamos esta tecnologia e com uma simples colheita de sangue podemos utilizar um dos melhores materiais de regeneração – as suas próprias células!