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Linha White

Próteses Totais

Existem várias soluções para substituir uma arcada edêntula. Desde um tratamento mais simples à complexidade de tratamentos que recorrem à mais recente tecnologia:

 

Prótese Total Removível

Este tipo de prótese assenta diretamente na gengiva e deve estar 100% bem adaptada, de forma a não se soltar com facilidade e não magoar. A superior cobre o palato (céu da boca) e a inferior é talhada de forma a não interferir com a língua. Esta prótese é realizada em laboratório após impressões tiradas pelo seu dentista. A prótese removível deve ser tirada para fazer a sua higiene oral diária.

 

Caso 1 - Total removível

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Prótese Total Removível sobre implantes com barra

Este tipo de prótese assenta sobre implantes colocados na sua arcada dentária que substituem a raíz dos seus dentes. Os implantes oferecem maior suporte à prótese, o que significa que esta estará mais fixa. Nesta solução pode também ser adaptada uma barra de metal a unir os implantes ou uns pilares de bola dos implantes, onde a prótese encaixa. Os encaixes da prótese têm umas borrachas para adaptar com a “cabeça” dos implantes ou da barra, estas borrachas ao fim de algum uso têm necessidade de ser trocadas. Neste caso a prótese também deve ser removida para fazer a sua higiene oral em casa, de forma a higienizar bem a própria e os implantes.

 

Caso 2 - Sobre implantes

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Caso 3 - Sobre barra

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Prótese Total Fixa sobre implantes 

A prótese fixa é de todas as opções a que oferece maior segurança e estabilidade. Esta prótese está fixa através de uns parafusos aos implantes, estes encaixes são cobertor com um material cor de dente para se tornarem o mais impercetível possível. A remoção desta prótese só poderá ser feita junto do seu dentista, e é apenas realizada para realização de consultas de higiene em consultório ou no caso de ser necessário fazer algum re-ajuste. Para realizar uma correta higiene em casa deve utilizar um jato de água ou superfloss.

 

Caso 4 - Fixa sobre implantes

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Recessões gengivais

As recessões gengivais caracterizam-se por a gengiva deixar de recobrir a coroa dos dentes, deixando a raiz exposta.
Esta condição é inestética e pode desencadear sensibilidade dentinária, uma vez que o tecido que recobre a raiz dos dentes não está preparada para os estímulos da cavidade oral.
As recessões podem ser causadas por inúmeros fatores, nomeadamente a presença de bactérias, a escovagem traumática e o tratamento ortodôntico.

Quando existe uma grande acumulação de placa bacteriana no colo do dente, zona do limite da gengiva que recobre os dentes, as gengivas começam a reagir, inflamando, onde pode ocorrer hemorragia, edema, vermelhidão e dor. Este tipo de inflamação caracteriza-se por Gengivite. A Gengivite é uma patologia reversível, que pode ser tratada com uma higiene oral eficaz. Quando esta inflamação persiste por muito tempo, os tecidos dentários reagem no sentido de eliminar o contacto com as bactérias, causando as recessões. Este é o primeiro sinal que já temos Periodontite, patologia que se caracteriza pela perda dos tecidos de suporte dos dentes. Desta forma, a raiz dos dentes fica exposta, causando a recessão dentária.

Se esta condição for desencadeada pela escovagem traumática, o tipo de recessões dentárias já apresenta outro perfil, podendo ser mais profundas e com perda de tecido dentário associado.
Nestes casos, a sensibilidade pode ser mais exacerbada, e terá de haver a necessidade de se rever a sequencia de escovagem e o tipo de escova. A escova elétrica pode ser uma boa opção para quem faz muita força durante a escovagem, uma vez que ela permite regular o tipo de contacto com a superfície dos dentes. Optar por uma escova mais macia também passa por uma das soluções.

As recessões desencadeadas pelo tratamento ortodôntico já não são tão comuns, mas podem acontecer quando os movimentos dos dentes são feitos em osso muito fino.

 

Se notar que alguma destas condições está a acontecer com o seu sorriso, não hesite em visitar a White Clinic, onde a nossa equipa multidisciplinar irá aconselhá-lo de forma a manter a saúde das suas gengivas.

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A importância de uma boa saúde oral na prevenção de doenças cardiovasculares.

As doenças cardiovasculares representam a principal causa de morte no nosso país e são também uma importante causa de incapacidade. Devem-se essencialmente à acumulação de gorduras na parede dos vasos sanguíneos – aterosclerose – um fenómeno que tem início numa fase precoce da vida, progride silenciosamente durante anos e que, habitualmente, já se encontra numa fase avançada no momento em que aparecem as primeiras manifestações clínicas.

As suas consequências mais importantes – o enfarte do miocárdio, o acidente vascular cerebral e a morte – são frequentemente súbitas e inesperadas.

A maior parte das doenças cardiovasculares resulta de um estilo de vida inapropriado e de fatores de risco modificáveis, como o tabagismo, o sedentarismo, os maus hábitos alimentares, o stress, entre outros.

O controlo dos fatores de risco é uma arma potente para a redução das complicações fatais e não fatais das doenças cardiovasculares.

A hipertensão, a doença das artérias coronárias e a doença cerebrovascular são exemplos de doenças cardiovasculares.

A saúde dentaria e a doença cardíaca estão relacionadas devido à disseminação de bactérias da boca através da corrente sanguínea, causando inflamação. Isto pode dar origem a doenças cardiovasculares como a aterosclerose e AVC (Acidente Vascular Cerebral).

Pacientes com doenças crónicas como a gengivite ou a doença periodontal avançada têm maior risco de desenvolver doença cardíaca causada por uma má higiene oral. As bactérias associadas com a periodontite presentes na cavidade oral, entram na corrente sanguínea, fixam-se aos vasos sanguíneos e aumentam o risco de doença cardiovascular.

Uma boa higiene bucal e exames regulares são a melhor maneira de proteção contra o desenvolvimento da doença periodontal, e uma forma de prevenir o aparecimento de doenças cardiovasculares.

Freio da língua curto? Porquê intervir? Quem deve intervir?

A língua é um órgão muscular situado no pavimento da boca que se encontra fixado por músculos e pelo freio lingual. Esta estrutura é fundamental dentro da nossa cavidade oral e envolve-se nas diversas funções orais de sucção, mastigação, deglutição, respiração e fala.

O freio lingual é constituído por tecido conjuntivo localizado abaixo da língua e pode variar no seu tamanho.  

Quando o freio da língua é curto poderemos ter alterações ao nível do sistema estomatognático, ou seja, das funções orais já referidas anteriormente.

Neste tipo de casos o movimento da língua fica alterado havendo necessidade de intervenção terapêutica não só para o seu diagnóstico, como também, tratamento.

 

As alterações mais comuns que podem surgir quando há freio curto:

  • Posição de língua baixa;
  • Insuficiência/Incompetência ao nível do movimento de sucção;
  • Alterações da mastigação;
  • Alterações da deglutição;
  • Alterações da posição dentária;
  • Alterações ao nível do desempenho articulatório de alguns sons;

 

Neste tipo de alterações o trabalho em equipa é crucial. Desta forma, é importante um olhar clínico interdisciplinar com ações conjuntas entre as várias valências: Pediatria, Odontopediatria e Terapia da Fala.

 

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Sabia que pode ter uma coroa definitiva sem fazer um único molde à sua boca?

Sabemos que nos dias que correm a tecnologia na área da saúde tem sofrido avanços consideráveis. Este fenómeno também se aplica à medicina dentária.

Apresento-vos um caso clinico recente realizado na clinica White em que procedemos à substituição de um dente molar por um implante e respetiva coroa cerâmica. A paciente apresentava dor e uma lesão com envolvimento de ambas as raízes do dente (ver imagem 1).

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O dente foi encaminhado para a consulta de cirurgia em que se procedeu à extração, regeneração óssea do defeito e colocação de um implante dentário. Seis meses depois, sem recorrer a qualquer molde convencional, foi feito um scanner intra-oral da boca do paciente e colocada a coroa cerâmica final (ver sequência imagem 2).

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Tecnologias como o Scanner intra-oral vieram facilitar e acelerar tratamentos convencionais que, antigamente, dependiam de moldes e várias consultas de provas até estarem finalizados. O scanner intra-oral trás também um grande aumento no conforto do paciente que, desta maneira, não é sujeito a moldes e impressões desagradáveis.