Restaurações de amálgama substituir ou não?
Amálgama foi, durante muitos anos, o material de eleição em todo o mundo. Trata-se de uma liga metálica, obtida pela mistura de mercúrio com uma limalha que contém prata, estanho e cobre, entre outros metais, tendo a sua composição variado de fabricante para fabricante.
Existem vários pontos negativos associados às restaurações em amálgama, sendo um deles a necessidade de criar um espaço para que ele se acomode e isso envolve o desgaste, muitas vezes, de estruturas dentárias saudáveis e estruturas de reforço, como é o caso das cristas marginais e pontes de esmaltes para a confecção do preparo.
Um problema frequente destas restaurações são as fraturas das margens de contato com os dentes, ocorrência muito comum que, na maioria dos casos, não provoca dores, motivo pelo qual o paciente não procura o dentista para solucionar o problema. Essas pequenas fraturas facilitam a infiltração de bactérias causadoras das cáries dentárias, que podem levar à perda do dente se a extensão da infiltração for muito grande.
Outro problema cada vez mais emblemática das restaurações com amálgama de prata é a libertação do mercúrio contido na composição para o organismo, já que é um metal bastante tóxico mesmo em concentrações baixas. O mercúrio é considerado o segundo metal não radioativo mais contaminante que existe, sendo absorvido pelo organismo.
É portanto indispensável uma boa aspiração e um bom isolamento, quer aquando da confecção de uma restauração em amálgama, quer aquando da sua remoção ou substituição. Na White Clinic os procedimentos que envolvem a manipulação de amálgama são altamente seguros dado que todas as cadeiras dentárias contém um filtro no seu sistema de aspiração. O amálgama aspirado é então armazenado num compartimento específico deste sistema, sendo recolhido por um técnico especializado, o que evita a libertação de resíduos de amálgama para o meio ambiente e a sua consequente poluição.
Ao contrário das amálgamas, as resinas compostas são estéticas e têm como vantagem a não necessidade de desgaste de estrutura dentária saudável para acondicionar o material. O preparo cavitário para as resinas é conservador, quase sempre restrito à área afetada pela lesão (cariosa ou não). Pequenas fraturas são problemas comuns às restaurações. A resina composta, até certo ponto, aceita reparos sobre pequenas fraturas eventuais, ao contrário das restaurações com amálgama.
Fonte:http://cristinacodesseiraodonto.blogspot.pt/2011/11/restauracoes-resina-x-amalgama.html