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Má saúde & outras doenças

É comum estarmos informados sobre as doenças e problemas que afetam a nossa boca como a cárie dentária, periodontite, gengivite e abcessos, que surgem muitas vezes devido a uma má higiene oral, o que normalmente não sabemos é que uma má saúde oral também pode afetar outras doenças no nosso corpo. 

 

Diabetes

As doenças das gengivas (gengivite e periodontite) podem ser uma complicação clinica da diabetes. Isto acontece porque as pessoas diabéticas estão mais suscetíveis às infeções bacterianas, e têm uma capacidade menor em combater as bactérias. 

Para além disto estas doenças orais podem afetar o controlo glicémico no sangue e contribuir para a progressão da doença. têm também sido realizados estudos que confirmam a ligação entre estas inflamações e a diminuição da capacidade do organismo usar, de forma eficaz, a insulina produzida pelo pâncreas.

 

Doenças cardiovasculares

As bactérias envolvidas nas doenças das gengiva e cáries podem entrar na corrente sanguínea. Tanto a endocardite, inflamação que ataca as válvulas cardíacas e o tecido que reveste o coração como a aterosclerose, que endurece, entope e danifica as artérias, podem ser provocadas por estas batérias. Significa isto que as pessoas com estas doenças orais estão em maior risco de sofrer de ataque cardíaco ou AVC.

 
Nascimentos prematuros: 

Estudos recentes associam as doenças das gengivas a partos prematuros e ao nascimento de bebés com baixo peso (menos de 2500g), ter um parto prematuro, ou sofrer de pré-eclampsia durante a gravidez. Além disso, foram encontrados vestígios das bactérias presentes na boca da mãe no cordão umbilical. 

Durante a gravidez, as mudanças hormonais podem fazer com que as gengivas sangrem e doam mais. Por isso, uma boa higiene oral é especialmente importante nesta fase

 

Artrite reumatóide

Um estudo de 2012 sugeriu que as bactérias orais podem contribuir para alguns casos de osteoartrite nos joelhos e artrite reumatoide. Os investigadores da Case Western Reserve University analisaram o líquido sinovial, que se encontra nas cavidades articulares e nos tendões, de 36 pessoas com osteoartrite nos joelhos. Cinco dos pacientes tinham bactérias das gengivas nos líquidos sinoviais. Para dois dos pacientes, a bactéria encontrada no líquido era geneticamente compatível com as bactérias encontradas na boca. Segundo os investigadores, tudo indica que esta bactéria pode agravar a artrite.

 

Cancro

Vários estudos já provaram que as bactérias que estão presentes na periodontite afetam também o desenvolvimento de cancro oral e outros tipos de cancro. Para além disso os doentes oncológicos experienciam mais complicações orais

Fotobioestimulação celular: Um método minimamente invasivo para a aceleração do tratamento ortodôntico

A maior preocupação para a maioria dos pacientes em tratamento ortodôntico é melhorar sua estética dentária e facial, pondo de parte os benefícios que pode proporcionar o tratamento na nossa saúde oral, sendo vistas como preocupações secundárias. No entanto, assim como outras intervenções, o tratamento ortodôntico com aparelhos fixos também apresenta algumas complicações e riscos inerentes.

Esses resultados indesejáveis do tratamento são devidos à força excessiva exercida sobre o dente, a fim de obter movimento ou devido à dificuldade que o paciente tem em realizar uma boa higiene oral, acumulando placa ao redor dos brackets e produzindo manchas à volta dos dentes. E estes efeitos adversos do tratamento normalmente são proporcionais à duração do tratamento ortodôntico. 

Hoje em dia a duração do tratamento ortodôntico com brackets fixos é em média de 2 a 3 anos.

Acelerar o movimento ortodôntico de forma a que o tratamento seja feito no menor tempo possível continua a ser um dos temas de principal interesse tanto para o paciente como para o médico dentista.

Existem duas abordagens para reduzir o tempo do tratamento ortodôntico:

-Planificar a mecânica do tratamento de uma forma mais eficiente, colocando brackets autoligávies, planeando o tratamento e a sequencia de arcos digitalmente e através do uso de microimplantes. 

-Uma segunda abordagem passa por acelerar a velocidade do tratamento ortodôntico potenciando o processo de remodelação óssea, usando substancias bioquímicas, estimulando de forma mecânica e física do osso alveolar e intervenções cirúrgicas para acelerar o movimento ortodôntico. 

 

Estes últimos procedimentos são bastante invasivos, podendo causar dor e danificar os tecidos periodontais.

 

Hoje em dia existem métodos que são eficazes na aceleração do movimento dentário, e que são bem aceiteis pelo paciente devido aos mínimos efeitos adversos e ao baixo custo que envolve este tratamento acelerador. Este tratamento acelerador consiste na aplicação de uma terapia baseada na fotobioestimulação celular, conhecida como Low Level Laser/Led Therapy (LLLT), que atua na remodelação óssea e potencia o movimento ortodôntico. Um dos lasers que funciona à base da fotobioestimulação é o ATP38. 

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